BM&FBovespa quer criar corretoras "simplificadas", segundo Valor
Projeto envolve criar a figura do agente distribuidor, que seria uma pequena corretora, de modo a ajudar bancos, gestores, autônomos e também corretoras com pouco capital
Por Lara Rizério
SÃO PAULO - A BM&FBovespa (BVMF3) espera a aprovação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e do Banco Central para um projeto que objetiva ampliar a rede de distribuição de seus produtos no Brasil, de acordo com o jornal Valor Econômico.
O projeto envolve criar a figura do "agente distribuidor", no caso uma pequena corretora. O público-alvo será os bancos de investimento, gestores de fundo, agentes autônomos e corretoras com pouco capital para bancar os R$ 25 milhões necessários para ser um participante da bolsa.
O diretor de operações da BM&FBovespa, Cícero Vieira Neto, avalia que o atual modelo é rígido e relativamente caro. Segundo Neto, para ser um agente distribuidor, será necessário ter a autorização de distribuidor de valores concedida pela CVM ou BC, informa a matéria.
